O mês de junho é marcado por diversas datas que levantam pautas sobre a preservação ambiental, a sustentabilidade e a garantia de uma vida digna para todas as pessoas que habitam o planeta. Na primeira semana de junho, é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente e o Dia Nacional de Educação Ambiental. Nas semanas seguintes temos o Dia Mundial da Segurança dos Alimentos (7) e o Dia Mundial de Combate à Desertificação (17).
A Adel, que realiza diversos projetos visando o desenvolvimento econômico, social e a preservação ambiental de comunidades rurais no território brasileiro, também preparou uma programação especial para fortalecer o debate.
Serão três encontros virtuais para discutir e pensar soluções de preservação e medidas simples e de baixo custo que podem fortalecer a qualidade de vida e a segurança alimentar da população. Neste ano de 2021, tem destaque o início da Década da Restauração de Ecossistemas, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o intuito de intensificar a restauração de ecossistemas degradados, combater a crise climática, melhorar a segurança alimentar e fortalecer a biodiversidade.
A primeira oficina acontece no dia 7, às 14h, via google meet, com o tema Direito Humano à Alimentação Adequada e será facilitada pela Assessora de Negócios da Adel, Regma Queiroz, que possui vasta experiência em gestão de programas de desenvolvimento rural. As inscrições são livres e gratuitas, mas o encontro tem como público prioritário mulheres agricultoras. Serão abordados temas como o círculo vicioso da fome, o que são direitos humanos, o que é o direito humano à alimentação adequada, assim como os avanços em termos de marcos legais para garantia do direito humano à alimentação adequada. E principalmente a importância das mulheres na garantia desse direito.
Segundo o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, o direito humano à alimentação adequada consiste no acesso físico e econômico de todas as pessoas aos alimentos e aos recursos, como emprego ou terra, para garantir esse acesso de modo contínuo. Esse direito inclui a água e as diversas formas de acesso à água na sua compreensão e realização. Ao afirmar que a alimentação deve ser adequada entende-se que ela seja adequada ao contexto e às condições culturais, sociais, econômicas, climáticas e ecológicas de cada pessoa, etnia, cultura ou grupo social.
A segunda oficina, acontece dia 14, às 14h, com o tema Sustentabilidade e Conservação da Caatinga, facilitada pela Coordenadora de Programas da Adel, Raquel Ferreira, que atua há mais de 5 anos no contexto do semiárido, na formação e apoio a agricultoras, agricultores e jovens. O encontro busca realizar um trabalho de sensibilização, focando principalmente em jovens, estudantes e professores do Ensino Básico. Serão apresentadas as principais características do bioma, assim como sua importância ambiental e formas de preservação.
Para os povos do Semiárido, do bioma Caatinga, a Educação Ambiental é uma questão de sobrevivência, de aprender sobre saberes e práticas tradicionais que foram passadas de geração para geração. O empirismo, a valorização dos saberes das comunidades aliado ao conhecimento moderno e à tecnologia, ajudam as famílias a conviverem com a realidade local, preservando o meio ambiente, a Caatinga, de modo sustentável.
O terceiro encontro acontece dia 21, às 14h, com o tema Compostagem e Educação Ambiental no Semiárido, facilitado por Guilherme Ribeiro, Analista Socioambiental da Adel. A oficina busca destacar e difundir a prática da compostagem, um processo que estimula a decomposição de materiais orgânicos por microrganismos, com a finalidade de obter, no menor tempo possível, um material estável, rico em substâncias húmicas e nutrientes minerais formando assim um solo humífero.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos indica que a fração úmida dos resíduos orgânicos seja tratada por meio de compostagem para, assim, evitar custos e diminuir a poluição gerada pelo transporte até o local de tratamento do lixo. As vantagens da compostagem são: o aproveitamento dos resíduos orgânicos; redução do uso de fertilizantes químicos na agricultura; proteção do solo contra a degradação; melhoria das condições ambientais e da saúde da população.
Inscrições
Todas as oficinas são gratuitas e acontecem via google meet. É necessário inscrição prévia.
07/06, às14h, Oficina Direito Humano a Alimentação Adequada: https://cutt.ly/FnkQ7RB
14/06, às 14h, Oficina Sustentabilidade e Conservação da Caatinga: https://cutt.ly/2nkWpFw
21/06, às 14h, Oficina Compostagem e Educação Ambiental no Semiárido: https://cutt.ly/tnkWf51