Adel realiza oficina sobre Inovação e Tecnologias Socioambientais com estudantes de Escolas Públicas

 

Por meio do Projeto Jovens Empreendedores e Protagonistas Rurais nas Escolas, realizado em quatro instituições públicas de ensino do Estado do Ceará, a Adel iniciou na última semana, a oficina Inovação e Tecnologias Socioambientais com 50 estudantes de cada Escola. Vinte e cinco em cada turno.

O principal objetivo da oficina é proporcionar aos estudantes a compreensão do que são essas tecnologias e a sua importância no processo de sustentabilidade e desenvolvimento local. A partir dessa aprendizagem, os jovens podem abrir o leque de possibilidades e aplicar os conhecimentos aprendidos na elaboração de microprojetos pontuais e possíveis de serem implantados por eles próprios, com poucos recursos e de forma resiliente em suas escolas e/ou comunidades. Após discutida a importância do acesso e do uso das Tecnologias Socioambientais, a oficina orienta os jovens sobre como elaborar seus microprojetos.

Ao início de cada oficina os jovens constroem um mural do comprometimento e são divididos em equipes cooperativas, onde cada um exerce um papel: o Coordenador é o responsável por articular seus colegas de equipe para realização das tarefas; o Organizador é o responsável por administrar os recursos disponíveis para realizar as tarefas; o Escritor é responsável por anotar as ideias dos debates do grupo; o Comunicador é o responsável por ser o “porta-voz” da equipe, representando-a nos momentos de diálogo com outros atores envolvidos na Oficina e nos momentos de apresentação e o Estimulador é o responsável por motivar os demais participantes a cumprirem com suas respectivas funções.

 

Para a Coordenadora de Projetos da Adel, Raquel Ferreira, esta segunda fase é uma etapa brilhante. “A gente conseguiu atingir 400 jovens de diversas formas. Essa oficina é uma atividade prática, as cinco primeiras oficinas a gente pode considerar oficinas de sensibilização, então esse momento se torna a concretização das demais oficinas” ressalta.

Para a elaboração dos microprojetos, os jovens participam de quatro atividades: Árvore de Problemas e Objetivos; Elaboração da Matriz FOFA para análise situacional do ambiente; Escrita e Apresentação do Projeto.

Natália Martins, 16, estudante da escola Edite Alcântara Mota de General Sampaio compartilha suas impressões sobre o encontro: “A oficina foi muito importante, pois muitos alunos têm vontade de desenvolverem um projeto só que não tem ninguém que incentive. Eu já tinha interesse em desenvolver um projeto e com a oficina de Inovação e Tecnologias Socioambientais eu pude dar minhas ideias, compartilhar com meu grupo, fazer com que nosso microprojeto possa ir adiante e a gente possa compartilhar com nossos outros colegas e levar em breve para além da escola”. Natália e sua equipe buscam desenvolver um projeto que ajude a combater o bullying no ambiente escolar.

 

De cada turma serão eleitos três microprojetos que tiverem maior destaque, ou seja, quatro por escola, que serão apresentados no Seminário de encerramento do Projeto . Em breve divulgaremos mais detalhes sobre o processo de escolha. Mas antes disso, os jovens ainda participarão de intercâmbios, onde conhecerão na prática iniciativas inovadoras e casos de sucesso que estão sendo desenvolvidos na região.

Sobre a participação nesta oficina

A seleção dos jovens para esta etapa aconteceu de acordo com os seguintes critérios: Número de participação nas cinco oficinas realizadas na primeira etapa, resposta à pergunta que foi feita a cada jovem, se possui interesse em desenvolver um microprojeto e o terceiro critério foi a participação, jovens que se destacaram durante as oficinas e foram identificados com perfil de protagonistas. Através do cruzamento desses três dados a equipe gestora do Projeto conseguiu chegar nos 25 de cada turma.

A primeira etapa compreendeu cinco oficinas: Sustentabilidade e Conservação da Caatinga; Juventude e Protagonismo Rural; Juventude e Empreendedorismo Rural; Juventude e Direitos Humanos e Água e Desenvolvimento do Semiárido. Realizadas em quatro escolas: EEM São Sebastião em Apuiarés; EEM Waldemar Alcântara em São Gonçalo do Amarante; EEM Etelvina Gomes Bezerra em Pentecoste e EEFM Edite Alcântara Mota em General Sampaio. Faz parte do portfólio de ações do Programa Jovem Empreendedor Rural (PJER), resultado de parcerias firmadas com a Unesco (United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization) e Rede Globo através do Criança Esperança, e, com o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ceará (CEDCA/CE). Conta com o apoio da Secretaria da Educação do Estado do Ceará (SEDUC-CE).

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