Entre os dias 14 a 18/09, a Adel recebeu a visita de Carolina Geise, mestranda em políticas públicas e Martin Alemão, pesquisador da área para conhecer a realidade de agricultores e jovens cearenses atendidos pela organização.
Chegamos a Pentecoste com o plano de entender o impacto do Programa Jovem Empreendedor Rural, da Adel, na vida e nas escolhas dos jovens da região. Ouvimos falar do trabalho da organização e ficamos encantados – precisamos conhecer esse pessoal! Através de uma pesquisa realizada pela Universidade de Michigan (EUA), eu e Martin tivemos a chance de visitar o sertão cearense para buscar trajetórias de vidas diferentes, pessoas em diferentes contextos, e tentar entender de que forma a qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente está se transformando e impactando mutuamente.O nosso projeto trata, em linhas gerais, de estudar os impactos da seca na condição de vida dos jovens do sertão. Também, de que forma programas de combate à pobreza, como o Bolsa Família, influenciam na qualidade de vida das famílias beneficiadas e qual sua capacidade de gerar transformação social. O trabalho da Adel, nesse caso, vai nos ajudar a verificar como a educação e o treinamento profissionalizante podem impactar na vida dos jovens e qual seu potencial de transformação. A organização em si nos mostrou uma rajada de novas idéias e empoderamento no ambiente desafiador do semiárido. Nos emocionamos com depoimentos de jovens que tiveram suas vidas radicalmente mudadas, que abriram os olhos para as oportunidades dessa região cheia de possibilidades e dessa forma saíram do mapa de vulnerabilidade e migração, tão comum no sertão. Sua permanência na região de origem acaba se transformando em uma onda de transformações, que chega a outros jovens, às famílias, aos vizinhos e inclusive ao meio ambiente. Estamos voltando para casa cheios de esperança e esperamos voltar em breve para ver transformações ainda mais profundas. A Adel está só começando!
Por Carolina Geise.
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| Giliardson, jovem atendido pela Adel; Martin, pesquisador; Carolina Geise; pesquisadora, e Giliard Gama, jovem atendido pela Adel. (Da esquerda para a direita). |
