Para colaborar com o fortalecimento da agricultura familiar no Rio Grande do Norte, realizamos mais uma etapa de oficinas do Programa SER (Saúde, Educação e Renda). Desta vez, o foco foi a cultura do cajueiro, importante árvore cultivada no Semiárido Nordestino dado seu destaque econômico, social, cultural e ambiental.
Cerca de 20 famílias, das comunidades Jatuarana e Santa Rita, nos municípios de Lagoa Nova e Bodó, respectivamente, participaram da formação. Abordamos a importância do caju no território e todo o processo de plantio, desde a obtenção de mudas sadias e as variedades mais produzidas atualmente, que geram uma produção maior e mais rápida, com alta resistência a doenças e pragas.
Na oficina, os participantes aprenderam na prática como fazer mudas enxertadas. Nessas comunidades, as mulheres são as principais protagonistas do desenvolvimento local. Para Ana Maria Pereira, 38, Presidente da Associação dos Produtores Rurais da Comunidade Santa Rita e Canta Galo, a formação foi muito importante. “Os produtores aprenderam a fazer o enxerto correto, eles também tinham muita dúvida de como fazer a poda e para mim também foi muito interessante aprender junto”, comemora.
Esse momento despertou a criatividade das famílias e o desejo de diversificar ainda mais seus quintais produtivos e trabalhar com essa cultura. O cajueiro pode ser consorciado com outras culturas como mandioca e pode ser aproveitado para criação de abelhas que colaboram para a polinização e produção de mel.
Estamos bem felizes com essas ações e pela oportunidade de contribuir com o fortalecimento dessa cadeia produtiva por meio do Programa SER, uma iniciativa da Neoenergia com o apoio do Instituto Neoenergia e executado por nós em dois estados: Rio Grande do Norte e Paraíba.
